ABAIXO-ASSINADO UMA MATRÍCULA UMA ESCOLA
A lei 2200 garante que os professores da rede estadual não podem mais ficar em mais de uma escola, entretanto o governador Cabral quer impedir que ela seja oficializada.
Clique aqui para saber mais e participar da mobilização.
Até 16/06/13 já foram 3.080 pessoas assinando.

19/06/2013

CONTRA IMOBILISMO - EDUCAÇÃO ESTADUAL E MUNICIPAL JUNTOS - CONCENTRAÇÃO

Sem racha.... 
É o momento de dar uma solda em tudo que tá fragmentado



Para participar do debate e construção desse momento do dia 20 clique aqui.

OFICINA PARA FAZER CARTAZES NO IFCS 14H - 20/06


MANIFESTANTS E POLICIAIS ENTRAM EM CONFRONTO ANTES DO JOGO

Retirado do site O Globo.

Para assistir a transmissão fora do estádio antes do jogo clique
http://esportes.terra.com.br/futebol/copa-das-confederacoes/ao-vivo/agora/siga-as-informacoes-da-competicao//

Manifestantes e policiais entram em confronto em frente ao Castelão
Cerca de 15 mil pessoas ocupam vias de acesso ao estádio; Brasil e México jogam às 16h
19/06/13 - 13h11

Policiais montam barreira para conter manifestantes em ruas proximas ao estadio do Castelão Ivo Gonzalez / Agência O Globo

FORTALEZA — A chegada de cerca de 15 mil manifestantes, segundo estimativas da polícia, às barreiras montadas por policiais na Avenida Alberto Craveiro, em Fortaleza, uma das vias de acesso ao Castelão, acabou em correria e muita confusão nesta quarta-feira. Pelo menos 500 policiais se postaram a três quilômetros do Castelão para impedir que a manifestação contra os gastos com estádios para a Copa das Confederações e Copa do Mundo se aproximasse do estádio. Quando os manifestantes tentaram furar o bloqueio, foram reprimidos com força. Bombas de efeito moral, balas de borracha e spray de pimenta foram usados para dispersar os manifestantes. Por enquanto, não há informações de feridos.

VEJA TAMBÉM
  • Manifestação interdita a rodovia Anchieta, no ABC paulista
  • São Paulo tem cenário de destruição depois de atos de vandalismo
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  • Manifestantes tentam invadir e apedrejam prefeitura de SP

  • Antes de chegar às barreiras policiais, o protesto estava pacífico, com gritos de “Sem violência” e cartazes contra a presidente Dilma Rousseff. Mais cedo, o clima de tensão se misturava com a irreverência típica do nordestino. Enquanto ajeitava a formação, um soldado disse para o outro ao seu lado:

    — ‘Vambora’ fechar. Só pode passar mulher bonita.
    Brasil e México jogam às 16h no Castelão. Uma vitória deixa a seleção com a classificação às semifinais encaminhada.

    TARIFAS DE ÔNIBUS CAEM EM 11 CIDADES DO PAÍS

    Retirado do site do jornal O Globo.

    Em SP, Haddad muda o tom e já admite rever aumento; no Rio, Paes quer ouvir manifestantes
    18/06/13 - 23h04

    Manifestação contra o aumento da passagem de ônibus em São Paulo ELIARIA ANDRADE / Agência O Globo

    BRASÍLIA e SÃO PAULO — Um dia depois da maior mobilização contra o aumento das passagens de ônibus, que levou cerca de 240 mil pessoas às ruas de várias cidades, prefeitos de 11 cidades, sendo nove capitais, anunciaram que vão reduzir as tarifas, cancelar reajustes ou diminuir o percentual de aumento das passagens. Segundo a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, Cuiabá e Recife anunciaram ontem redução de R$ 0,10 nas passagens.

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  • Alckmin diz que protesto tem ‘dimensão nacional’
  • Prefeito de Porto Alegre anuncia projeto de redução da tarifa de ônibus
  • Ibope: para 94% dos internautas, protestos são legítimos e se justificam
  • Protestos vão continuar enquanto tarifa custar R$ 3,20, dizem manifestantes

  • As prefeituras de João Pessoa, Porto Alegre e Goiânia cancelaram o reajuste. Curitiba, Manaus, Natal e Vitória reduziram o percentual de aumento das passagens. Além desses municípios, Blumenau (SC), por liminar, e Caxias do Sul (RS) decidiram rever os preços.

    Em São Paulo, o prefeito Fernando Haddad (PT) mudou o tom e admitiu que pode derrubar o aumento da tarifa, que este mês passou de R$ 3 para R$ 3,20. Haddad prometeu ainda um novo encontro com os representantes dos manifestantes, como o Movimento Passe Livre (MPL), a Associação Nacional de Estudantes Livres (Anel), o grupo Juntos e a central sindical Conlutas, ligada ao PSTU.

    — Se as pessoas me ajudarem a tomar uma decisão nessa direção (a revogação do aumento), eu vou me subordinar à vontade das pessoas, porque eu sou prefeito da cidade, para fazer o que a cidade quer que eu faça — disse Haddad, que, em entrevista coletiva, afirmou: — Tem um povo na rua pedindo providências e ninguém pode descansar agora antes de encontrá-las.
    Haddad disse ainda que é possível rever as planilhas de custos e não descartou nenhuma medida de financiamento do transporte público, como a revisão do lucro das empresas concessionárias.
    — Sou favorável a abrir as planilhas e ver se tem gordura no lucro dos empresários. Estamos dispostos a explorar as alternativas — disse o prefeito.

    No Rio, o prefeito Eduardo Paes (PMDB) convocou integrantes do Fórum de Luta Contra o Aumento das Passagens para uma reunião, ainda sem data definida, e deixou em aberto a possibilidade de rever o valor da tarifa e congelá-la em R$ 2,75. Governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB) disse ontem, ao ser perguntado sobre a possibilidade de reduzir a tarifa de ônibus, que “a nossa tarifa modal, intermunicipal, é uma das menores do Brasil”.

    No final da tarde, quase ao mesmo tempo em que a presidente Dilma Rousseff terminava seu encontro com o ex-presidente Lula, em São Paulo, a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, apresentou um estudo que mostra o impacto das medidas de desoneração do governo federal nas tarifas do transporte urbano. Segundo Gleisi, a combinação da desoneração da folha de pagamentos com a redução do PIS/Cofins (tributos federais) do setor representa 7,23% no preço das passagens de ônibus urbanos, ou seja, em média R$ 0,20.

    Num primeiro momento, a ministra disse que os municípios poderiam reduzir as tarifas com as desonerações federais. Depois, voltou a dar entrevista para deixar claro que o estudo mostra o impacto das medidas federais, mas que o governo não conhece a composição dos custos de cada município.

    QUERO VER O BOLA PRETA EXPLICAR ISSO

    Circulando pela internet.


    EDUARDO PAES E CABRAL FALAM SOBRE TALVEZ DIMINUIR PREÇO DE PASSAGENS

    Retirado do site do jornal O Dia e do G1.

    18/06/13 RJTV Dudu Paes fala sobre abaixar passagem aberto um dia depois de recusar  

    18/06/13 RJTV Sergio Cabral acha bonito as manifestações no RJ fala preço passagem



    O Dia » Notícias » Rio » Prefeitura teria que abrir mão de margem de lucro para reduzir passagens


    19/06/2013 00:15:49

    Prefeitura teria que abrir mão de margem de lucro para reduzir passagens
    Paes diz que nada é impossível, mas vê perdas para órgão

    O DIA

    Rio - Para atender a uma das principais reivindicações dos manifestantes, a redução das passagens no Rio, a prefeitura teria que abrir mão da sua margem de lucro. 
    Economistas apontam esta e outras duas alternativas — a redução do ICMS do petróleo recolhido pelo estado, o que baratearia o óleo diesel, e o subsídio municipal às empresas de ônibus — como instrumentos possíveis para a queda da tarifa. O prefeito Eduardo Paes disse que está aberto a negociações.

    Sete capitais já reduziram as tarifas: Porto Alegre, João Pessoa, Cuiabá, Manaus, Natal, Recife e Vitória. São Paulo sinalizou que pode baixar o valor das passagens. Em Porto Alegre, o prefeito José Fortunati divulgou nesta terça que o valor será reduzido, no mínimo, de R$ 2,85 para R$ 2,80.



    Paes diz que está disposto a negociar, mas vê perdas para a prefeitura
    Foto:  André Mourão / Agência O Dia
    A queda, segundo ele, será possível devido à isenção do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) sobre o transporte coletivo.

    Para Gilberto Braga, economista do Ibmec-Rio, a solução plausível para a queda tarifária no Rio de Janeiro seria um acordo com o governo do estado.


    “Já que Paes e Cabral são aliados políticos, o governo poderia reduzir o ICMS do diesel. Seria uma possibilidade que não impactaria diretamente no município”, comenta Braga. No cálculo do reajuste das passagens, o diesel representa gasto de 21%, o segundo maior, perdendo apenas para o índice usado para reajuste, o INPC.


    Consórcios


    Para Gilberto Braga , a prefeitura também poderia abrir mão de parte da outorga das quatro concessionárias de ônibus. “Os consórcios pagam para explorar o serviço, que é público”, diz o economista.

    Manifestantes pedem tarifa mais baixa no Rio. Passeatas de Norte a Sul do país começam a surtir efeito
    Foto:  Fernando Souza / Agência O Dia

    Já para Samy Dana, professor de Economia da Fundação Getúlio Vargas, a prefeitura deveria subsidiar os gastos das empresas de ônibus: “Em outros estados, como São Paulo, há subsídio de 20% para que se tenham investimentos”. Segundo ele, este custo para as empresas no Rio de Janeiro é de R$ 1 bilhão por ano.

    O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, admitiu nesta terça que pode derrubar o aumento da tarifa de ônibus, a maior do país, que foi reajustada de R$ 3 para R$ 3,20.


    Movimento quer discutir concessões


    Com objetivo de discutir as prioridades que devem ser levadas ao poder público, mais de 200 integrantes do Movimento Passe Livre se reuniram, na noite desta terça, no Instituto de Filosofia e Ciências Socais da Universidade Federal do Rio de Janeiro, no Centro.


    Um dos líderes da plenária, o universitário Gabriel Siqueira disse que uma das reivindicações será a participação do movimento em concessões públicas de transporte. “Temos que ser ouvidos sobre a necessidade de revisão das licitações dadas às empresas”, ressaltou.

    18/06/2013

    JUAZEIRO DO NORTE, NO CEARÁ, TEM PROTESTO CONTRA REDUÇÃO DE SALÁRIO

    Retirado do site G1.

    18/06/2013 16h41
    Juazeiro do Norte, no Ceará, tem protesto contra redução de salário
    Lei aprovada reduz bônus dos salários de professores em até 40%.
    Cerca de oito mil pessoas participam de protesto pacífico nas ruas.

    Do G1 CE
    Protesto ocorre em frente à sede da prefeitura de Juazeiro do Norte (Foto: Ericsson Coriolano/Arquivo pessoal)Protesto ocorre em frente à sede da prefeitura de Juazeiro do Norte (Foto: Ericsson Coriolano/Arquivo pessoal)

    Cerca de oito mil manifestantes participam de protesto em Juazeiro do Norte, no interior do Ceará, na tarde desta terça-feira (18). As pessoas são principalmente professores da rede municipal de ensino, que protestam contra a lei aprovada que reduz bônus salariais da categoria em até 40%. Os manifestantes pedem ainda o impeachment do prefeito da cidade, Raimundo Macedo (PMDB).

    A Polícia Militar fez uma barreira de proteção na Prefeitura de Juazeiro do Norte, para evitar uma possível tentativa de invasão ao prédio. Na manhã desta terça-feira, a prefeitura foi pichada em sinais de protesto.

    A manifestação ocorre de forma pacífica e é acompanhada por policiais militares. Segundo a Polícia Militar, até a tarde desta terça-feira não havia registros de violência na cidade. A prefeitura de Juazeiro do Norte afirmou que não houve redução nos salários dos professores da rede pública de ensino na manhã desta terça-feira. De acordo com a procuradora do município, Mariana Gurgel, "a lei não traz qualquer redução salarial". "O que se fez foi incorporar 10% que seria da gratificação para o salário base", afirmou.
    saiba mais

        Prefeito afirma que professores não terão redução salarial em Juazeiro
        Após enxugar salário de professores, prefeitura no CE faz festa de R$ 621 mil

    Greve
    Os professores da rede municipal de Juazeiro do Norte decidiram em assembleia geral entrar em greve por tempo indeterminado, após a aprovação do projeto de lei que altera o Plano de Cargos Carreiras  e Remuneração. A paralisação iniciou quarta-feira (12), os professores acreditam que afirma que alguns servidores terão redução salarial de até 40%.

    Entenda a lei que reduz bônus
    A lei aprovada também reduz o nível de aumento salarial por tempo de carreira. Antes da aprovação, cada professor recebia automaticamente um aumento de 5% no salário a cada três anos no serviço público, um bônus por tempo de carreira.

    Com a mudança, o aumento a cada três anos passa para 3%. "Uma preocupação extra é com os professores que estão afastados das salas de aula por doença e que agora perdem a gratificação de regência de classe. Tem professor com redução de R$ 900 no salário", explica.

    O Ministério da Educação estabelece o valor de R$ 1.567,00 como piso para docentes. Em Juazeiro do Norte, somando as gratificações, os professores recebem R$ 2.193,00. A Secretária de Educação, Célia Viana, diz que a redução é necessária. “Nós precisamos fazer um reajuste nessa folha porque, como está, está sendo impossível pagar. A gente reconhece que, em certa parte, está atingindo os nossos servidores, mas a gente precisava mesmo rever isso”.

         

    Policiamento acompanha protesto; não foram registradas ocorrências (Foto: Ericsson Coriolano/Arquivo pessoal)Policiamento acompanha protesto; não foram registradas ocorrências (Foto: Ericsson Coriolano/Arquivo pessoal)

    Segundo a Polícia Militar, cerca de oito mil pessoas participam do protesto (Foto: Ericsson Coriolano/Arquivo pessoal)Segundo a Polícia Militar, cerca de oito mil pessoas participam do protesto (Foto: Ericsson Coriolano/Arquivo pessoal)

    Professores e estudantes protestam contra redução de salários (Foto: Ericsson Coriolano)Professores e estudantes protestam contra redução de salários (Foto: Ericsson Coriolano)

    12 CAPITAIS E MULTIDÕES NA MESMA SINTONIA

    O que falar???
    Essas imagens falam muito sem usar palavras escritas.
    Para ampliar clique na imagem.


    16/06/2013

    Sind-UTE UBERLÂNDIA CONVOCA MANIEFESTAÇÃO PÚLICA

    Retirado do blog Socialista Livre.
    Olha que a determinação da justiça mineira vai provocar. Estão sendo marcadas manifestações por causa do "toque de recolher" da justiça em benefício a copa das confederações.
    Ontem as coisas já ficaram agitadas. Tudo na ilegalidade jurídica, vamos ver se a polícia vai encarar. Vídeo retirado do canal Manifestações pelo Brasil.



    Publicado em 16 de junho de 2013 por socialistalivre 

    Dentre as próximas atividades de nossa GREVE, estaremos em Belo Horizonte, no dia 17 de junho, desafiando o TOQUE DE RECOLHER do governo PSDBista, que, fazendo valer decretos da época da ditadura, proibiu manifestações na Capital BH nos dias dos Jogos da Copa no Mineirão. Já no dia 18 de junho, terça-feira, às 15:00, faremos Manifestação Pública em Uberlândia, na Praça Tubal Vilela para denunciar, em nossa cidade, o descaso desse governo para com a educação pública. Todos de Uberlândia e região que apoiam a luta da escola pública, gratuita e de qualidade estão convidados a se somar a essa manifestação. Participem!

    Por: Gílber Martins Duarte – Socialista Livre – Conselheiro do Sindute-MG e diretor da subsede do Sindute em Uberlândia – Professor da Rede Estadual de Minas Gerais – Doutorando em Análise do Discurso/UFU – Membro da CSP-CONLUTAS.

    Governo Anastasia / Aécio Neves (PSDB) proíbe manifestações em Minas Gerais. Não deveria ser proibido proibir as liberdades democráticas?
    Publicado em 14 de junho de 2013 por socialistalivre 

    Não deveria ser proibido proibir as liberdades democráticas?Usando da subserviência política do Aparelho Judiciário, o Governo de Minas Gerais estipula multa de R$500.000,00 para os sindicatos que fizerem manifestações públicas nos dias dos jogos da Copa das Confederações em Belo Horizonte. Ao proibir protestos de trabalhadores em Minas Gerais, escancara-se a incapacidade do Governo do PSDB em dialogar com as reivindicações dos trabalhadores. O Sind-UTE/MG convocou greve para os dias 17, 18, 22, 26, 27 de junho, porque os trabalhadores em educação já estão cansados de viverem com esse salário minguado e congelado até 2016, com um plano de carreira totalmente destruído. A Polícia Civil / MG também está em greve, pois há anos não tem suas reivindicações atendidas.

    Na Copa das Confederações, o Governo Mineiro quer fazer parecer que em nosso estado vive-se em um paraíso. Esse governo, entretanto, que finge hipocritamente estar do lado do esporte, foi o mesmo governo que tirou, neste ano, a disciplina de Educação Física das crianças mineiras. Esse mesmo governo, preocupado apenas com a sua imagem política perante a imprensa internacional, é o governo que decreta feriado em Belo Horizonte para esconder a dura realidade do trânsito caótico da capital, fingindo, assim, que se circula rapidamente pela cidade.

    Na verdade, ao proibir manifestações públicas nos dias dos jogos da Copa das Confederações, esse governo, que pinta em propagandas caríssimas um Estado de Minas Gerais que não existe, quer evitar que os trabalhadores em educação, a polícia civil e outros trabalhadores de fato mostrem a real face de Minas Gerais para o Brasil e o mundo: uma educação precária, um índice de violência cada vez mais crescente, uma assistência à saúde anêmica, a energia elétrica mais cara do Brasil, uma multidão de pessoas sem moradias, etc. Portanto, não é por acaso que o Governo do PSDB está atacando a liberdade democrática do movimento sindical e dos movimentos sociais, que seria o livre direito democrático de manifestação e de protestos críticos em espaços públicos. Querem abafar debaixo do tapete as úlceras, os cânceres, as sujeiras da política PSDBista aplicada em Minas Gerais. Querem mostrar para o Mundo e para o Brasil um Estado de Minas Gerais que não existe, a não ser em suas propagandas de faz de conta.

    MANIFESTAÇÕES ESTÃO PROIBIDAS NOS 853 MUNICÍPIOS MINEIROS DURANTE A COPA DAS CONFEDERAÇÕES

    Retirado do site Notícias UOL.
    São tantas notícias sobre as manifestações pelo Brasil que fica difícil posta-las. Vou fazendo isso aos poucos e selecionando as mais significativas, principalmente porque organizo o acampagreve sozinho.
    Essa notícia é um absurdo total. Suspeito de ter sido uma decisão da "justiça" equivocada e perigosa, pois acende as tensões nas ruas.

     Carlos Eduardo Cherem
     Do UOL, em Belo Horizonte 
    14/06/201313h30

     O TJ-MG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) decidiu na noite desta quinta-feira (13) proibir manifestações públicas em todos os 853 municípios de Minas Gerais nos próximos dias 17 (segunda-feira), 22 (sábado) e 26 (quarta-feira), quando acontecerão jogos da Copa das Confederações em Belo Horizonte.

     "A interdição de vias urbanas ou frustração de acesso a eventos já programados viola direitos individuais difusos e coletivos da população da capital mineira, a exemplo de outros movimentos grevistas que adotam estratagemas desarrazoados e desproporcionais, sob pretexto de atrair atenção midiática que, em resumo, deveria acontecer pela própria natureza e importância do serviço público afetado, e não pela frustração do direito de locomoção de toda a coletividade", diz a decisão da corte.

     "A proibição se estende a todo e qualquer manifestante que porventura tente impedir o normal trânsito de pessoas e veículos, bem assim o regular funcionamento dos serviços públicos estaduais, apresentação de espetáculos e de demais eventos esportivos e culturais".
     Cenas do protesto em SP
    Elio Gaspari: Os distúrbios começaram pela ação da polícia, mais precisamente por um grupo de uns 20 homens da Tropa de Choque, que, a olho nu, chegou com esse propósito Leia mais

    Existe terror em SP: "Fosse você manifestante, transeunte ou jornalista a trabalho, não havia saída pela via nem pelas transversais, todas cercadas pelo Choque. A cada arremesso de bomba, alguém pedia por vinagre ou o oferecia". Leia mais

    Ataque à imprensa: Diversos jornalistas foram feridos e presos pela polícia durante a cobertura do ato. Vídeo mostra que um grupo se identifica e pede para que não seja atingido, mas os policiais ignoram e disparam tiros de borracha e bombas de gás lacrimogênio. Assista

    Vídeo gravado durante os protestos em São Paulo mostra um policial quebrando, com socos, um dos vidros do próprio carro da polícia. Assista


    Parece a ditadura, diz mulher atingida pela PM

    Datafolha: Maioria da população apoia os protestos 
    SP tem uma das tarifas mais caras do mundo 

     A ação foi movida pelo governo estadual, após sindicatos de policiais civis e professores de Minas Gerais terem ameaçado fechar vias de acesso ao Mineirão e realizarem protestos em Belo Horizonte durante a realização da Copa das Confederações.

     As duas categorias estão em greve e realizaram diversas manifestações de rua na capital mineira, nas últimas semanas. Na decisão do TJ-MG, caso a medida seja descumprida, os sindicatos das duas categorias terão de pagar multa diária de R$ 500 mil.

     O Sindpol-MG (Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais ) informou que o departamento jurídico do sindicato prepara um recurso de agravo de instrumento contra a medida. O Sindpol diz que poderá procurar a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o Ministério Público Estadual, o Conselho Nacional de Justiça e, finalmente, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos.

     A reportagem do UOL não localizou representantes do Sind-UTE-MG (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais) para comentar a proibição.
     "Vamos fazer isso aqui virar São Paulo"

     "Levantemo-nos, já! R$ 2,80 já é um roubo há muito tempo!", informa página no Facebook dos organizadores do evento marcado para este sábado (15) na Savassi, área nobre da capital mineira, para protestar contra o preço da tarifa de ônibus na cidade. As tarifas de ônibus em Belo Horizonte foram reajustadas há seis meses. Em dezembro de 2012, o valor da passagem passou de R$ 2,65 para R$ 2,80.

     "O Brasil todo está se organizando e radicalizando a luta pela redução das tarifas, contra o aumento e pelo passe livre! Algumas cidades já conseguiram revogar o aumento e continuam na luta. Belo Horizonte não ficará de fora! Participe da primeira reunião para organizar o movimento e vamos fazer isso aqui virar São Paulo!."

    PROTESTOS CONTRA O AUMENTO DA PASSAGEM GANHAM ATO DE APOIO EM 15 PAÍSES

    Retirado do site do IG Último segundo.

    Manifestação para incentivar novas passeatas no Brasil será feita quase que simultaneamente em 28 cidades da América do Sul e Norte, além de Europa e Ásia

    Renan Truffi - iG São Paulo  | 14/06/2013 23:23:32
    Euclides Oltramari Jr / Futura Press
    Segundo página na web, motivo da mobilização é manifestantes foram tratados como criminosos

    Em apoio à série de protestos contra o aumento da passagem de ônibus, estudantes e trabalhadores brasileiros farão, na próxima terça-feira (18), uma manifestação simultânea em quase 30 cidades no exterior. Os atos foram confirmados pelo Facebook em pelo menos 15 países, depois que ativistas foram reprimidos violentamente pela Polícia Militar, em São Paulo, na última quinta (13). Um grupo na rede social chamado “Democracia Não tem Fronteiras” reúne todos os eventos, os horários e os locais em que cada um deles deve acontecer. 

    SP: Após série de protestos, Haddad convida o Movimento Passe Livre para reunião 

    Um perfil identificado como Pedro Aurélio Rocha, responsável pela página, publicou texto em que explica o motivo da mobilização. “Os governos dos estados estão usando e abusando de ações violentíssimas da policia para reprimir as manifestações. Os policiais estão tratando os manifestantes como criminosos, agredindo, prendendo. Muitos são "caçados" depois das manifestações. Estão tentando criminalizar o direito da população se manifestar! Por isso, estamos organizando por todo o mundo eventos de apoio aos brasileiros que estão se manifestando. Somos Brasileiros. Esses manifestantes estão lutando também pelos nossos direitos. Temos que nos unir a essa luta”, afirma. 

    Mais: 
    Veja imagens e personagens do confronto desta quinta-feira em SP 
    Em noite violenta, PM atirou até em quem pedia 'não machuquem os meninos' em SP

    Na página do evento marcado para acontecer em Paris, na França, por exemplo, há centenas de pessoas confirmando participação no ato em frente à Embaixada Brasileira. Também serão feitos protestos de apoio em cidades da Espanha, Inglaterra, Portugal, Alemanha, Itália, Holanda, Irlanda, Bélgica, Estados Unidos, Canadá, México, Argentina, Japão e Austrália. Em três cidades, no entanto, o ato está programado para ser feito já no próximo domingo (16). É o caso de Berlim, na Alemanha, Dublin, na Irlanda, e Montreal, no Canadá. Em Perth, na Austrália, a manifestação de apoio foi marcada para o domingo, 23 de junho.

    ATOS SÃO MARCADOS EM 27 CIDADES NO EXTERIOR EM APOIO A PROTESTOS NO BRASIL

    Retirado do site do jornal Estado de SP.

    Brasileiros que vivem fora do País marcaram eventos por rede social
    14 de junho de 2013 | 20h 49

    Paulo Saldaña
    Dezenas de manifestações estão sendo organizadas em outros países em apoio aos protestos contra aumento de tarifa de ônibus realizados no Brasil, principalmente depois do ato de quinta-feira, dia 13, marcado pela ação violenta da Polícia Militar. Há eventos marcados pelo Facebook em pelo menos 27 cidades da Europa, Estados Unidos e América Latina.

    A organização está sendo feita por brasileiros que moram em outros países e muitas contam com a confirmação online de milhares de pessoas, como é o caso do ato organizado em Dublin, na Irlanda. O ato, marcado para as 13 horas de domingo, dia 16, tem confirmação de 1.191 pessoas.

    "Os brasileiros que vivem na Irlanda também estão indignados com o tratamento oferecido por seus governantes nos últimos tempos e que eclodiu após o anúncio do abusivo aumento da tarifa", informa release do evento. Uma das organizadoras, a catarinense Andréa Cordeiro, de 32 anos, diz que tem acompanhado atenta as manifestações no Brasil. "Ficamos chocados com as ações da polícia. É uma junção de coisas: não só o aumento de uma passagem, mas todo um sistema falho", diz ela sobre os motivos da convocação. Andréa morou em São Paulo por 22 anos e passa uma temporada em Dublin para aperfeiçoar o inglês. 

    Muitas das manifestações convocadas pela rede social estão ligadas ao evento chamado Democracia Não Tem Fronteiras. Em geral, os atos estão marcados para terça-feira, dia 18. Veja abaixo a lista de eventos:

    PARIS
    https://www.facebook.com/events/147318595459350/147355748788968/?notif_t=plan_mall_activity

    VALENCIA:
    https://www.facebook.com/events/136456916554894/136463359887583/?notif_t=like

    MADRID:
    https://www.facebook.com/events/625940557418200/

    LONDRES:
    https://www.facebook.com/events/183382041822867/?ref=3

    COM O AUMENTO DA BUSCA NO GOOGLE, 'REVOLTA DO VINAGRE' VIRA TERMO NO WIKIPEDIA

    Retirado do site do jornal Estado de SP.

    Segundo Wikipedia, a 'Revolta do Vinagre' se refere às séries de manifestações contra o aumento de passagem do transporte em São Paulo 
    14 de junho de 2013 | 14h 10

    Yolanda Fordelone, do Economia & Negócios
    O vinagre ganhou fama do dia para a noite. O termo, após ser um dos mais procurados hoje no Google,segundo o site trendsmap.com, entrou para a lista do Wikipedia.

    VEJA TAMBÉM

    Com humor, a "Revolta do vinagre" é descrita como a série de passeatas contra o aumento da passagem de ônibus e metrô em São Paulo, de R$ 3 para R$ 3,20.

    Segundo a descrição do termo, "o nome popular 'Revolta da Salada' é devido à 'suposta' proibição do uso de vinagre no protesto". O produto costuma ser usado pelos frequentadores assíduos de manifestações pela sua qualidade química de abrandar efeitos do gás lacrimogêneo, outra presença garantida nos protestos que terminam em choque com a polícia.

    Na economia, o vinagre também foi vilão em maio, subindo quase nove vezes acima da inflação, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas da USP (Fipe). O vinagre subiu 0,86% em maio, enquanto a inflação média dos produtos pesquisados ficou em 0,10%.


    A FORÇA DOS ACONTECIMENTOS

    Retirado do site O Povo.
    Um relato muito interessantes sobre os acontecimento em Fortaleza.

    Fábio Campos 16/06/2013
    "Sem UNE, sem esquerda e sem os gabinetes de políticos, o movimento abrigou milhares de adesões espontâneas"

    Milhares de pessoas nas ruas de Fortaleza movidas por uma única pauta: a insegurança pública. Sem UNE, sem CUT, sem a esquerda e sem os gabinetes de políticos, o movimento abrigou milhares de adesões espontâneas. Um ato civil, pacífico e ordeiro. A mais pura manifestação da cidadania cobrando o que lhe é de direito.

    Nascido do incômodo de muitos, o ato germinou e cresceu divorciado da política tradicional. O movimento não tinha pais (porém, tinha mães). Tal característica deixou a esquerda desnorteada e a direita irresoluta. Ou vice-versa, como queiram. 

    Abrigo de nove entre dez partidos políticos, o poder trocou os pés pelas mãos, balbuciou algumas palavras desconexas e cambaleou em sua chocante incapacidade de oferecer as respostas que os manifestantes tanto pedem.

    É evidente que sobrou também para a imprensa. Mal acostumadas com as primaveras, que são sempre tão parcas nos trópicos, parte das redações de nosso Ceará não soube o que fazer. Muitos de nossos jornalistas costumam retorcer a boca para o que não vem da política tradicional da esquerda militante.

    Parte de nossa imprensa só ouviu, lá longe, os cães latirem, mas não perceberam a caravana da cidadania a passar célere e indignada, com suas mãos espalmadas pintadas do vermelho de sangue. Deram de ombros. No que diz respeito ao papel da imprensa, a pior das opções.

    Assim como a nossa política, parte da imprensa não sabe lidar com o que surge espontaneamente na sociedade. Não havia sindicatos, não havia associações, não havia entidade de classe. Não havia financiamento público. A mobilização era exclusiva da cidadania privada a favor dos que os americanos do norte se acostumaram a denominar de “direitos civis”.

    Direitos civis, direitos coletivos e direitos individuais. Não era um “Fora Sicrano” ou “Fora Beltrano”, palavras de ordem clássicas de quase todas as mobilizações organizadas no Brasil. Foi um ato que teve o Hino Nacional como trilha sonora.

    Foi um ato em que as pessoas estavam preocupadas em colocar o copinho plástico de água em seu devido lugar: no lixo. Um ato movido pela gentileza. Sim, gentileza, coisa raríssima em nosso cotidiano tramado pela violência simbólica e objetiva.

    Mas, voltando à imprensa, qual o seu papel em relação a movimentos como o da mão espalmada? Simples: cobrir. Abrir espaços em suas páginas para expor ao distinto público o que está acontecendo. Render-se às contingências da pauta oficial não é o caminho. Lamentavelmente, houve quem escolhesse tal opção. 

    A partir de um momento em que a articulação ganha corpo e representatividade no âmbito da sociedade, abriga-se dentro da lei e representa anseios justos, cabe à imprensa oferecer visibilidade aos acontecimentos e, se for o caso, até conceder apoio editorial.

    Cabe à imprensa se engajar em causas pela cidadania, pelos direitos civis, individuais e coletivos. Ao longo da história da imprensa, tem sido esse comportamento a motivação maior de sua existência.

    O pior dos mundos se dá quando, na ânsia de agradar ao poder que controla o tesouro, promove-se uma cobertura que rebaixa os acontecimentos, que os trata como algo banal, buscando sugar a força dos acontecimentos.

    UMA CAUSA A FAVOR DE TODOS
    Nos dias que antecederam ao grandioso ato de cidadania da quinta-feira, ocorreu o tímido surgimento de um movimento contrário. Nada demais. É parte do jogo. Porém, o argumento é de uma estupidez violenta e, sim, discriminadora.

    A coisa se deu da seguinte maneira: todos se diziam favoráveis ao movimento e blá, blá, blá, mas faziam, digamos, ponderações quanto à natureza social das pessoas que estavam organizando o “Fortaleza Apavorada”. Ora, ora.